Dia Internacional dos Povos Indígenas

A ONU estabeleceu o dia 9 de agosto como Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Com mais de 10 etnias registradas, a Bahia tem segunda maior população recenseada do Brasil, e é o estado brasileiro com a segunda maior população indígena recenseada, conforme foi apurado pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no quarto e último balanço de coleta do Censo 2022, em dezembro do ano passado.

De acordo com a Defensoria Pública da Bahia, pelo menos 14 povos indígenas vivem no estado: Pataxó, Truká, Tuxá, Atikun, Xucuru-Kariri, Pankararé, Tumbalalá, Kantaruré, Kaimbé, Tupinambá, Payayá, Kiriri, Pankaru e Pataxó Hã Hã Hãe.

As populações indígenas do mundo preservaram uma vasta quantidade da história cultural da humanidade, falam uma variedade enorme de línguas e herdaram e passaram adiante um rico conhecimento, formas artísticas e tradições religiosas e culturais.

Aqui no Brasil se concentram principalmente na região norte e possuem uma relação estreita com a preservação da Floresta Amazônica, por vezes defendendo territórios com a própria vida.

Dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010 revelam que aqui se falam 274 línguas indígenas nas 305 etnias mapeadas. Mas em comparação a outros estudos, este se mostra recente e reflete valores quase que simbólicos, já que a população original foi violentamente reduzida.

Ainda sim, esses registros são importantes para quantificar valores e a partir deles pensar e desenvolver políticas públicas para essa população específica. Os dados do Censo podem ser consultados clicando aqui.

O reconhecimento das contribuições indígenas e de seu direito à demarcação de terras, em nosso país, caminha a passos lentos, mas com o engajamento do restante da sociedade civil essa luta pode avançar. Nossa contribuição vem em forma de plano de aula: Os povos Indígenas brasileiros: Ontem e hoje. Compartilhamos esse rico material do Portal Nova Escola para que se possa identificar as diferentes interpretações sobre os povos indígenas após a invasão dos portugueses e seus reflexos para o Brasil de hoje.

Também gostaríamos que conhecessem o trabalho do Instituto Iepé que inclusive, obteve status consultivo especial na Onu e que desenvolve projetos junto aos moradores de mais de 300 comunidades indígenas para o fortalecimento de suas línguas e culturas e para a gestão socioambiental de suas terras em acordo com suas abordagens comunitária e coletivas.

Se você conhece mais organizações que trabalham com a defesa dos direitos dos povos indígenas, compartilhe nos comentários. Precisamos dar voz e favorecer as narrativas a partir do ponto de vista dos protagonistas!

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