Tire o Racismo da Língua – Pé na Cozinha

A tentativa de manter vivo o passado recente ligado ao processo cruel e desumano de escravização é EPISTEMICÍDIO.

O epistemicídio se refere à morte da construção do conhecimento. Isso acontece quando uma cultura se sobrepõe a outra, criando formas de dominação política e ideológica.

Não existe justificativa – senão a prática criminosa e racista – para pensar a origem de pessoas negras ligadas ao marco da escravidão no Brasil. A África já era um continente rico e próspero muito antes do nosso país ter sido tomado a força pelos portugueses.

Então, se for pra falar de passado, mantenha a compostura porque muitos de nós temos vínculos não com a senzala, mas com grandes salões reais e centros de estudos avançados.

Tire o Racismo da Língua – Cor do Pecado

Vamos juntas refletir sobre a contradição que se apresenta quando alguém supostamente dirige um “elogio” repleto de concepções racistas a outro alguém de pele preta?

Tá vendo? Não faz o menor sentido usar essa expressão, ela é violenta e grosseira. Quando você quiser realmente elogiar diga:

  • Que linda!
  • Que agradável!
  • Que pessoa maravilhosa!

    Esses são elogios universais e não tem erro! É usar e ver um sorriso lindo se abrindo diante de seus olhos. ?

Tire o Racismo da Língua – Cabelo Ruim

É cruel o uso da expressão “cabelo ruim” para se referir a cabelos crespos e cacheados, porque afeta diretamente a auto estima de crianças, mulheres e homens negros em nosso país.

Não por acaso, muitas pessoas recorrem a processos de alisamento capilar na tentativa de se aproximar ao “padrão” que se baseia em características européias e brancas.

Somos livres para usarmos nossos cabelos da forma que mais nos agradar, seja de turbante ou pompons como a Amora, num Black poderoso como o da Mai ou com dreads cheios de estilo como o da Luiza.

O importante é ser feliz e entender que não existe tipo de cabelo melhor ou pior. Existem texturas diferentes.

Já baixou nossa Cartilha com esse e outros termos que devem ser removidos do seu vocabulário? Baixe agora!

Tire o Racismo da Língua – Inveja Branca

Invejosos não passarão!

Inveja é inveja. Tentar justificá-la com a associação ao branco é uma tentativa sórdida de atenuar algo realmente negativo.

Por aqui só alimentamos amor, carinho e afeto com nossos brinquedos e jogos e recomendamos que você faça o mesmo. ?

Ainda teremos mais 4 posts sobre termos racistas que devem passar longe da sua língua, mas se você for apressada e quiser saber quais são eles, baixe o E-book Completo pra ficar por dentro de tudo!

Tire o Racismo da Língua – Denegrir

Quer dizer que você usa denegrir no dia-a-dia? Bora rever isso aí!

Tá vendo que não faz o MENOR SENTIDO a injusta assoaciação de negro a ruim? Somos um povo de ascendência real, que deu origem a Biblioteca de Alexandria no Egito, que dominou Matemática e Astrologia bem antes dos europeus, que sempre manteve uma relação respeitosa com a natureza e com as pessoas mais velhas.
Tudo que há em nós é bom e potente.

Não se esqueça disso!

Já baixou nossa Cartilha completa para não ficar reproduzindo discursos racistas em seu cotidiano? Pois baixe logo e compartilhe com suas amigas e amigos! Clique aqui.

Tire o Racismo da Língua – Tuas Negas

NÃO TE DOU CONFIANÇA!

Assustou? Calma! A gente só queria chamar sua atenção e dizer que essa é uma das substituições possíveis para a expressão “não sou tuas negas”.

Essas 4 palavras juntas, verbalizadas para expressar descontentamento e buscar diferenciação, tem raiz na ideia de que mulheres negras ocupariam uma posicão inferior, logo ser comparadas a elas representaria algo negativo.

Mas justiça seja feita e reconheçamos a potência de nossas referência de mulheres negras: Beyonce, Rihanna, Djamila Ribeiro, Bárbara Carine, Chimamanda Adichie, Maya Angelou, Sueli Carneiro, Carolina Magalhães, Toni Morrison, Bell Hooks… a lista é grande, mas são poucas as pessoas que podem se comparar em competência, brilhantismo e revolução. Não é pra qualquer um, é pra quem trabalha enaltecento e valorizando o povo negro em sua grandiosidade e diversidade.

Aaah, e não se esqueça de baixar o E-book Completo pra ficar por dentro de tudo que deve passar longe da sua língua!

Atividade

Tire o Racismo da Língua – Mulata

Antes de tudo, responda uma pergunta:

  • Para quantas pessoas você enviou nossa Cartilha Tire o Racismo da Língua?

Se mandou pra 5 pessoas, tá de parabéns! Menos que isso já fica complicado né?! Ajude a gente a difundir esse material riquíssimo, que foi produzido através de bastante pesquisa para combater o racismo que se manifesta cotidianamente em muitas falas. Também conhecido como racismo linguístico.

A reflexão de hoje gira em torno do termo “mulata”. Segue o fio:

Viu aí! O termo é tão complicado que sequer há sugestão de substituição. Então bora combinar de eliminar de uma vez por todas esse vocábulo e manter o nosso repertório linguístico rico, vasto, plural e sem racismo!

Para conferir todas as recomendações de nossa cartilha, clique no aqui e faço o download agora mesmo!

Tire o Racismo da Língua – Nhaca

Isso mesmo, você e todo mundo que mora no Brasil, porque estamos todas imersas em estruturas sociais que nos levam a cometer atos racistas diariamente, por menor que sejam.
E sabe onde começa o racismo? Na língua! Pois é, e foi por isso que Amora e Umbu – dois negócios agridoces – se uniram para construir juntas uma pequeno Manual Antirracista Linguístico.

Durante todo o mês de novembro enviaremos aqui pra você expressões que você não deve mais reproduzir. Mas se você quiser ver todas agora mesmo, clica aqui e Baixe nossa Cartilha Tire o Racismo da Língua.

O termo que combateremos hoje é “nhaca” frequentemente utilizado para referir a odores desagaradáveis.

Se você costuma utilizar esse termo, agora já sabe como deve subtituí-lo.

Tenha sua Cartilha sempre a mão! Ela vai servir de consulta em várias ocasiões. Faça o download agora mesmo.